Se diagnosticado precocemente, câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura

O tratamento radioterápico pode ajudar a destruir ou inibir o crescimento de células anormais

O câncer de mama é o tumor mais comum nas mulheres depois do câncer de pele (não melanoma) e sua incidência vem crescendo a cada ano. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, se diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem chance de cura é superior a 90%, entretanto, quando descoberto tardiamente, a possibilidade de cura cai para menos de 50%.

A doença pode ser prevenida através de hábitos de vida saudáveis. O aumento da incidência está relacionado ao envelhecimento, a obesidade e ao sedentarismo. Fatores psicológicos podem influenciar no combate deste câncer. A religiosidade, espiritualidade, autoestima, vida social, apoio de familiares e amigos estão ligados diretamente ao modo como o paciente encara a doença. Duas modalidades de tratamento radioterápico podem ser utilizadas: radioterapia externa ou braquiterapia. Os radio-oncologistas da Oncoclínicas Radioterapia, Felipe Coelho e Diego Rezende, explicam como este processo auxilia no combate ao câncer de mama. 

“A radioterapia desempenha papel muito importante no tratamento do câncer de mama. Ela pode ser realizada após cirurgias conservadoras da mama, para diminuir a chance da recidiva aumentando as chances de cura da paciente; após mastectomias, especialmente se o tumor tiver mais de 5 cm de diâmetro ou se estiver comprometendo os linfonodos axilares; ou para alívio de sintomas nos casos de disseminação para os ossos ou cérebro, por exemplo”, destacou o médico da Oncoclínicas Radioterapia, Diego Rezende.

O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam o tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (raios X ou raios gama) e os elétrons.

“São duas formas de radioterapia para o combate ao câncer de mama. A externa é o tipo mais comum, que consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. A paciente não sente nada durante a aplicação, que dura apenas alguns minutos por dia. Já a braquiterapia consiste na inserção do material radioativo dentro ou próximo ao órgão a ser tratado. Para isso são utilizadas fontes radioativas específicas, pequenas e de diferentes formas por meio de guias denominados cateteres ou sondas”, acrescentou o radio-oncologista da Oncoclínicas Radioterapia, Felipe Coelho.