Análise sensorial, mercado exterior, blindagem e inovação foram alguns dos temas discutidos no Seminário de Cachaças da Paraíba, que contou com uma única representante de Pernambuco neste segmento, Elk Barreto, produtora da cachaça orgânica e premiada Sanhaçu, produzida em Chã Grande, no agreste do estado. O encontro que terminou na última semana, no Sesc Cabo Branco, em João Pessoa, reuniu especialistas do setor dos cenários nacional e regional.

Elk disse que a programação do encontro possibilitou diversas trocas de experiência, seja durante a visitação da Feira de Cachaças da Paraíba, exposição de produtos, degustação de cachaças e oficinas de drinks.

No engenho da família que já faz parte do turismo rural de Pernambuco, Elk diz que tem a produção de orgânicos como a cachaça, açúcar mascavo, rapadura e também mel de engenho. “Atualmente nosso espaço oferece visita guiada de sábados, domingos e feriados, às 11h e às 13h”, detalha . E completa: “Temos a lojinha, que dispõe de todos os produtos da linha com preço de fábrica, abre diariamente das 9h às 16h”, finaliza ao citar que os produtos já estão em todo Brasil e também no exterior.

Entre os participantes no Seminário, Aline Bortoletto, diretora e fundadora/ INOVBEV Pesquisa e Desenvolvimento de Bebidas, Carlos Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), Marcelo Abrantes, coordenador da Câmara Paraibana de Comércio Exterior, a consultora Kênia Cristina, Ian Nóbrega(pesquisador/UFPB), Leandro Marelli (consultor do setor da Cachaça) e o master blender Nelson Duarte.

Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), os estados de Pernambuco, Ceará, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacam na produção da cachaça. Ainda de acordo com o setor nacional, estima-se que o Brasil possui capacidade instalada de produção de Cachaça de aproximadamente 1,2 bilhão de litros anuais, porém se produz anualmente menos de 800 milhões de litros.